Jornada de Aprendizagem
Desajuste
A jornada anual do Clima Perestroika que vai provocar reflexões e oferecer ferramentas para você entender mais sobre os principais dilemas que estamos passando e se conectar com outras pessoas inquietas que querem fazer alguma coisa mas não sabem por onde começar.
Tudo que você terá acesso participando
do Desajuste completo:
Sessão
do Clima
1 encontro no qual vamos falar sobre um filme, documentário ou série que aborde o tema do ciclo.
Clímax
Encontros facilitados pelo Clima desenhados para ligar os pontos entre todas as atividades, se conhecer, bem como começar a entender como levar todos os aprendizados à prática.
Newsletter
Mensal
Curadoria de conteúdos
e reflexões na sua caixa
de e-mail.
Clube
do Livro
4 encontros dedicados a analisar uma obra, debatendo ideias e abrindo novas perspectivas sobre os assuntos.
2 encontros com perspectivas polêmicas e/ou temas sensíveis para dar um chacoalhão e deixar a gente pensando por um bom tempo.
Tensão
Grupo exclusivo na plataforma para trocarmos ideias, conteúdos e conectar com iniciativas que já estão colocando a mão na massa.
Comunidade
do Clima
Ferramentas desenvolvidas pelo Clima para ajudar no processamento e organização dos aprendizados, bem como mapear e conectar expectativas pessoais com questões coletivas.
Matrizes de Acompanhamento
Valor de todo o ciclo anual:
R$1.199,00 à vista ou parcelado em até 12 x 120,38
Quem já participou
Luis Felipe
Saí com as estruturas abaladas. Estava fazendo meditação e alinhamento dos chakras, percebi nos encontros que o caminho da evolução não é só esse. Vocês me deram um beliscão. Eu estava achando que estava muito zen e percebi que não. Viver no modo automático pode ser agradável pra maioria e eu achava um absurdo até perceber que de certo modo eu não tava muito distante disso não.
Carol P
A frase que martelou na minha cabeça foi sobre as responsabilidades serem do tamanho das regalias. Como é importante perceber o mundo e as relações ao redor, o seu papel e se posicionar. Como a minha existência por si só impacta o outro? Como as minhas escolhas impactam o outro? O que eu consumo e de quem? O que eu produzo e pra quem?
Iury L.
Pude conhecer e entender que pessoas de contextos diferentes estarão em diferentes níveis de conhecimento, mas que através do diálogo respeitoso, podemos aprender uns com os outros, respeitando o tempo de cada um.
Priscila P.
Acho muito difícil falar nesses cursos no zoom, mas me esforcei pra participar de todas as conversas e foi muito, muito bom. Tava sentindo falta desse tipo de interlocução entre meus círculos mais próximos e ver tanta gente com inquietações parecidas dá um fôlego novo :)
Entendendo
a jornada:
Vamos abordar 4 temas divididos em ciclos complementares que reúnem conteúdos, conversas e interações através de cursos e da comunidade online do Clima.
A interação e a participação são tão importantes quanto o material expositivo, então por mais que os encontros fiquem gravados, o aproveitamento será maior para quem puder participar ao vivo.
Cada ciclo reúne grupos de leitura, conversas sobre filmes e documentários e ciclo de palestras com convidados e convidadas.
E o que você vai encontrar em cada ciclo?
Ciclo 1
Trabalho
Vamos pensar sobre o significado do trabalho em nossas vidas, os sofrimentos relacionados à vida profissional e os impactos da precarização disfarçada de flexibilidade e espírito empreendedor. Será que no futuro precisaremos todos fazer dancinha pra ganhar a vida?
Clube do Livro
Sociedade do Cansaço
de Byung-Chul Han
O livro que vem sendo falado por todos os lados sintetizou uma sensação que quase todo mundo sentia mas não sabia muito bem descrever: um cansaço permanente, unido a uma ansiedade de nunca se sentir suficiente. Vamos debater através da obra onde vem essa angústia e como o autor enxerga essa questão que está longe de ser apenas um problema individual de motivação (ou falta dela).
Com: Thatiana Capellanno
Datas: 06, 13, 20 e 27 de abril
Horário: 19h30 às 21h30
Sessão Clima
Estou Me Guardando para
Quando o Carnaval Chegar
de Marcelo Gomes
O documentário retrata os habitantes de Toritama, uma região do interior de Pernambuco que trabalham duro o ano inteiro para poder viajar no Carnaval. Mas bem mais do que isso, o filme mostra como a crença em “ser seu próprio chefe” e a suposta liberdade de escolha esconde uma exploração e precarização do trabalho a que todos nós (ou quase) estamos submetidos.
Vamos falar sobre o mito do empreendedorismo meritocrático e a cilada que existe na visão individualista de sucesso e fracasso na vida profissional.
Com Alberto Brandão, o Startup da Real
Data: 03 de maio
Horário: das 19h30 às 21h30
Tensão
Encontro 1:
Você não é o seu trabalho. Ou é?
Tá todo mundo exausto e mesmo assim tentando achar motivação para ir trabalhar e ser produtivo todo santo dia. Na era da tiktokização das profissões, como podemos estabelecer limites para colocar o trabalho em seu devido lugar, e se conscientizar sobre as diversas formas de auto-exploração disfarçadas por expressões bonitas como vestir a camisa, brilho nos olhos e propósito?
Com: Michel Alcoforado
Data: 10 de maio
Horário: das 19h30 às 21h30
Encontro 2:
Dá pra fazer diferente?
Se hoje as relações de trabalho parecem estar cada dia mais frágeis e inseguras, quais são possíveis caminhos que fomentem uma outra perspectiva?
Nesse dia iremos aprender com quem está colocando a mão na massa. Aline On fundou a Señoritas Courier, cooperativa de entregadoras criada como alternativa ao modelo de trabalho precarizado de plataformas de delivery. Aqui o “olhar de dono” não é só papo furado e valores tão difundidos hoje da boca pra fora como diversidade e sustentabilidade são colocadas em prática de forma colaborativa, tendo sempre em vista a construção de um trabalho decente.
Com: Aline Os
Data: 12 de maio
Horário: das 19h30 às 21h30
Clímax
Encontro 1
A canseira de cada dia - como chegamos até esse ponto de ninguém aguentar mais não aguentar mais?
Data: 11 de abril
Encontro 2
Você não é seu trabalho e empresa não é família: desromantizando a camisa vestida e entendendo outras formas de se relacionar com o nosso ganha-pão.
Data: 17 de maio
Professores
Formada em artes plásticas e mestre em Poéticas Visuais (USP), é ciclista urbana, cicloentregadora, fundadora dos projetos Selim Cultural e Señoritas Courier.
Michel Alcoforado
Antropólogo.Phd, especializado em consumo e comportamento, e sócio fundador do Grupo Consumoteca. Colunista do UOL TAB e comentarista da rádio CBN, produz e participa do podcast CAOScast e Rastros.
Thatiana Cappellano
Sócia fundadora da 4CO Comunicação e Cultura Organizacional, Mestre em Ciências Sociais pela PUC/SP, especialista em Semiótica Psicanalítica pela PUC/SP.
Criador da página @Startupdareal, lançou a publicação “Este livro não vai te tornar rico” em 2019, é colunista no Papo de Homem e Content Manager no Moskit CRM.
Calendário
Ciclo 2
Saúde mental
Vamos contrapor a ideia dominante de saúde mental como um aspecto individual e diante de uma epidemia de ansiedade e depressão, pensar na relação entre o nosso modelo econômico e social e os sofrimentos que estamos tendo.
A profusão de serviços e conteúdos de bem-estar focados em “melhorar” a nós mesmas/os alimenta uma indústria bilionária ao mesmo tempo em que nos distancia de canalizar a nossa indignação para as estruturas que nos causam sofrimento.
Clube do Livro
Happycracia:
Produzindo Cidadãos Felizes
de Edgar Cabanas e Eva Illouz
O que é felicidade? Por que o “ser feliz” é tão imperativo nas nossas vidas? O livro traz inúmeras reflexões sobre a construção desse ideal, que é sustentado por pseudociências que prometem caminhos e soluções. Vamos refletir sobre a positividade na nossa sociedade e como o ideal da meritocracia, o consumismo e a nossa tendência em gerir a vida como uma empresa, com metas e maximização de ganhos, está nos tornando cada vez mais infelizes.
Com: Nat Simon e André Lombardi
Data: 31/06 + 7, 14 e 21/07
Horário: 19h30 às 21h30
Sessão Clima
Take Your Pills
de Alison Klayman
Já paramos para pensar que o café é um estimulante legalizado para nos tornar mais eficientes e adequadas/os aos padrões de produtividade de hoje?
O documentário Take Your Pills (Tome Suas Pílulas) aborda o uso desenfreado que estudantes e profissionais de diversas áreas fazem de remédios estimulantes e como o nosso modelo excludente de sociedade torna a competitividade a única via possível de sobrevivência, e com ela, o uso de substâncias que não nos deixem pra trás.
Vamos falar sobre a crescente medicalização da vida e provocar reflexões sobre o que consideramos “normal” quando estamos falando sobre uma saúde mental ideal.
Com: Luciano Lobato e Flávia Albuquerque
Data: 28 de junho
Tensão
Encontro 1:
Saúde mental, espiritualidade e psicodélicos
Atualmente estamos vivendo um renascimento do uso de psicodélicos, não apenas como substâncias e práticas auxiliares na atenuação do sofrimento psíquico, mas também como bens de consumo para aprimoramento pessoal, junto à intensa despolitização, esvaziamento e apropriação de espiritualidades e medicinas originárias que se relacionam com a cultura psicodélica e saúde mental.
Como podemos olhar de forma crítica para esses processos individualistas e enxergar a saúde mental como uma urgência coletiva?
Com: Kurai
Data: 05 de julho
das 19h30 às 21h30
Encontro 2:
O comum nas diferenças
O aumento do índice de sofrimento psíquico nos últimos anos deixa claro que o nosso modelo de vida impacta diretamente a nossa saúde mental. Diante de um cenário hostil, a criação de redes de apoio, coletivos, cooperativas e comunidades é uma via fundamental para o fortalecimento político e para a promoção da saúde mental.
Mas como lidar com as diferenças presentes nas relações e nos grupos? Como criar uma comunidade que não exija que todos sejam iguais, mas que se construa também a partir da singularidade de cada um? Como ouvir o outro na sua diferença para fortalecer aquilo que temos em comum?
Com: Lucas Veiga
Data”: 07 de julho
das 19h30 às 21h30
Clímax
Encontro 1
A canseira de cada dia - como chegamos até esse ponto de ninguém aguentar mais não aguentar mais?
Data: 09 junho
Encontro 2
Você não é seu trabalho e empresa não é família: desromantizando a camisa vestida e entendendo outras formas de se relacionar com o nosso ganha-pão.
Data: 12 de julho
Professores
Flávia Albuquerque
@despatologiza
psicóloga e mestra em Psicologia e Educação, se dedica aos estudos da patologização da vida e, atualmente, trabalha como psicóloga clínica e gerencia a página @despatologiza, onde faz reflexões sobre saúde mental crítica.
Kurai
Indígena Pampeana, acadêmica de enfermagem na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), estuda sobre saúde mental, saúde coletiva e o uso psicodélicos no tratamento e atenuação dos sintomas da depressão e outros sofrimentos psíquicos.
psicólogo clínico e (ocasionalmente) comunitário, mestre em Psicologia Experimental pela PUC-SP. Escreve sobre saúde mental, sociedade, filosofia, ideologia, felicidade e ética no @lucianolobatopsico.
Nat Simon
criadora e gestora do Clima, com estudos na área de comunicação e educação, com interesse em psicologia social e promove a curadoria e facilitação de cursos e ambientes de aprendizagem.
psicólogo e mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Federal Fluminense. Idealizador da plataforma descolonizando.com que reúne textos, vídeos e cursos ministrados por ele sobre saúde mental, questões raciais e anticoloniais. É autor do livro Clínica do impossível: linhas de fuga e de cura.
Psicólogo formado pela PUC-SP, especializado em daseinsanalyse e psicologia do corpo, e pesquisador de epistemologia. Criou o Labirinto, laboratório de experiências relacionadas aos temas de corpo, arte e filosofia.
Calendário
Ciclo 3
Emergência Climática
Queremos cutucar o cerne da questão do colapso climático - a culpa do aquecimento global é realmente da sua geladeira? O que pode ser feito quando nós nos sentimos tão impotentes diante do apocalipse? Mas mais do que apontar o dedo, é entender a necessidade de compreender o problema e a solução de forma sistêmica, e escutar que já está praticando soluções viáveis e é silenciado intencionalmente.
Clube do Livro
Um pequeno livro que dá um tapa na cara necessário e urgente para que a gente reveja nossos ideais de civilização, que com sua perspectiva antropocêntrica, está nos levando a caminhos destrutivos e desiguais. O pensador indígena Ailton Krenak nos mostra como devemos desenvolver um novo olhar e entendimento da realidade se quisermos continuar vivos/vivas por aqui.
Com: Julie Dorrico
Data: 26 de julho + 02, 09 e 16 de agosto
Horário: 19h30 às 21h30
Ideias para Adiar o Fim do Mundo
de Ailton Krenak
Sessão Clima
Em definição,
novidades em breve ;)
Data:
Horário: das 19h30 às 21h30
Tensão
Encontro 1:
Olhe para cima, mas também para o lado
Diante de sinais apocalípticos do planeta, por que agimos com se nada tivesse acontecendo e não conseguimos enxergar saídas coletivas? Não existem tecnologias ou empresas salvadoras e tampouco tempo de sobra. É urgente resgatarmos a capacidade de imaginar outros futuros que se descolam da nossa ideia de desenvolvimento, descer do pedestal da Civilização e escutar o que povos tradicionais estão falando há tempos.
Com Aílton Krenak
Data: a definir (final de agosto / início de setembro)
Encontro 2:
A Definir
novidades em breve :)
Clímax
Encontro 1
A canseira de cada dia - como chegamos até esse ponto de ninguém aguentar mais não aguentar mais?
Encontro 2
Você não é seu trabalho e empresa não é família: desromantizando a camisa vestida e entendendo outras formas de se relacionar com o nosso ganha-pão.
Professores
Julie Dorrico pertence ao povo Macuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS. Mestre em Estudos Literários e licenciada em Letras Português pela UNIR. É poeta, escritora, palestrante, pesquisadora de literatura indígena.
Ailton é uma das principais lideranças indígenas do país - pensador, ambientalista, filósofo, poeta e escritor. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). É autor de diversas publicações como Ideias para Adiar o Fim do Mundo, O Amanhã não está à venda, entre outras.
Calendário
Quer participar apenas desse ciclo?
Ciclo 1
Questões Raciais
Olhar para a questão racial além do “é preto ou negro?” ou “indígena poder ter iphone?” é urgente para que a gente possa compreender como a história da sociedade foi construída e se sustenta dentro de uma ideologia que naturaliza e perpetua o poder de uns sobre outros. Aqui não estamos falando apenas de preconceitos, mas de toda uma cadeia de valores que abraçamos sem perceber e que direciona nossas crenças e atitudes - e o racismo está aí mais presente do que acreditamos.
Clube do Livro
Tudo Sobre o Amor
de bell hooks
Falamos bastante em indignação e revolta, necessárias para a transformação, mas pouco se menciona o amor, tão urgente para qualquer alternativa de mundo que queremos construir. A pensadora bell hooks mostra a importância da ética do amor como arma contra diversas opressões e as limitações do nosso entendimento sobre ele. Sua visão é generosa e libertadora, sem cair na ingenuidade ou superficialidade sobre o tema.
Com: Izabel Accioly
Datas: 04, 11, 18 e 25 de outubro
Horário: das 19h30 às 21h30
Sessão Clima
Exterminem Todos Os Brutos
de Raoul Peck
Em 4 episódios a mini-série documental mostra uma parte que deveria ser obrigatória nas escolas e que por motivos os quais já sabemos, sempre fica de fora: de uma forma magistral, o diretor Raoul Peck reúne uma profunda pesquisa histórica para demonstrar os impactos da colonização nos dias de hoje, e como a sua racionalidade segue firme e forte na política, na economia e na cultura, explicando didaticamente o racismo cotidiano e as forças que colaboram com a sua manutenção.
Com: Fernanda Oliveira
Data: 01 de novembro
Tensão
Encontro 1:
A Definir
novidades em breve :)
Encontro 2:
A Definir
novidades em breve :)
Clímax
Encontro 1
Mas nem todo branco…entendendo a profundidade do buraco e porque ainda é tão difícil falar sobre e reconhecer o racismo em todas/os nós.
Encontro 2
Saindo do manual: repensando antirracismo pra além do selo de boas práticas.
Professores
Izabel Accioly é ativista feminista interseccional e antirracista. É graduada em Ciências Sociais pela UFC, mestre em Antropologia Social da UFSCar, e pesquisadora do Núcleo de Estudos em Raça e Interseccionalidades UFC/UNILAB.
Fernanda Oliveira
Doutora em História, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, membro do Grupo de Trabalho Emancipações e Pós-Abolição da Associação Nacional de História, da Rede de Historiadoras Negras e de Historiadores Negros, do Coletivo Atinùké - Sobre o Pensamento de Mulheres Negras.
Calendário